Apresentação

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

As cinco Ofensas e Blasfémias contra o Imaculado Coração de Maria

Por John Vennari

São cinco as espécies de ofensas e blasfémias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria:
1.      Blasfémias contra a Imaculada Conceição;
2.      Blasfémias contra a Sua (Perpétua) Virgindade;
3.      Blasfémias contra a Sua Maternidade Divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos Homens;
4.      As blasfémias daqueles que procuram publicamente infundir, no coração das crianças, a indiferença, o desprezo ou até o ódio para com esta Imaculada Mãe;
5.      As ofensas daqueles que A ultrajam directamente nas Suas sagradas imagens.»
Então, a nossa Mãe Santíssima diz a Lúcia:
«Olha, Minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam, com blasfémias e ingratidões. Tu, ao menos, faz por Me consolar, e diz que a todos aqueles que, durante cinco meses, no primeiro sábado, se confessarem recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos 15 Mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes à hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação...»

1) Blasfémias contra a Imaculada Conceição;                                                                                
A maioria dos Protestantes, bem como maioria dos Ortodoxos da Igreja do Oriente, não acreditam na Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Nem, evidentemente, os Judeus, os Muçulmanos, os Hindus, os Budistas, os maçons, os comunistas, os socialistas, os humanistas seculares, e tantos outros. 

 2) Blasfémias contra a Sua Perpétua Virgindade;  
 Isto também diz respeito à maior parte dos Protestantes, e aos Judeus, Muçulmanos, Hindus, Budistas, a grande maioria dos quais não acredita na Perpétua Virgindade de Nossa Senhora. E, para dizer a verdade, também hoje muitos Católicos não acreditam na Sua Perpétua Virgindade.  

3) Blasfémias contra a Sua Maternidade Divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos Homens; 
 Como sabemos, tanto os Muçulmanos, como os Judeus, Hindus e Budistas rejeitam esta doutrina, especialmente por não acreditarem que Jesus Cristo é Deus. E Nosso Senhor avisou: «Ninguém vem ao Pai senão por Mim.»

 4) As blasfémias daqueles que procuram publicamente infundir, no coração das crianças, a indiferença, o desprezo ou até o ódio para com esta Imaculada Mãe;    
 E de novo é esta a situação dos Protestantes, Judeus, Muçulmanos, Hindus, Budistas, e de muitas outras falsas religiões. Os membros destas religiões ensinam os seus filhos a não ligarem importância a Nossa Senhora nem ao Seu Imaculado Coração. Repare-se ainda que não se trata de coisa insignificante aos olhos de Nosso Senhor. Ele chama a isso blasfémia, e apela aos Católicos para que se ajoelhem e façam reparação por estes grandes pecados – que são espinhos cravados no Coração Imaculado de Nossa Senhora.

5) As ofensas daqueles que A ultrajam directamente nas Suas sagradas imagens;       
 Isto diz respeito àqueles que, na realidade, chegaram ao ponto de destruir as Suas imagens ou de troçar delas, ou àqueles Protestantes que acusam os Católicos de idolatria, por terem imagens de Nossa Senhora em lugar de honra nas suas casas.  
  



Fonte: Artigo "Uma Visão de Mundo Baseada em Fátima" retirado do site http://old.fatima.org/ de um discurso proferido em Outubro de 1999, na Conferência sobre Fátima para a Paz no Mundo em 2000.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Sofrimento que salva - Parte 2

Para dar exemplos de pequenos gestos que podemos oferecer a Deus para conversão dos pecadores, colocarei um trecho de vida, de uma curta vida que aprendeu a ajudar os outros com seu sofrimento e encontrou a Vida Eterna. Trata-se aqui do caso comovente de uma criança* que ofereceu minimamente aquilo que podia, carregando a Cruz a que podia carregar. Cada um deve fazer o mesmo, segurar a própria Cruz e abraçá-la, que não é maior que aquilo que podemos suportar. Cada um tem a sua Cruz!


"Na Cruz de Cristo, na união redentora com Ele, no aparente fracasso do Homem justo que sofre e com o seu sacrificio salva a humanidade, no valor de eternidade desse sofrimento está a resposta. Voltai o olhar para Ele, para a Igreja e para o mundo, e elevai o vosso sofrimento completando nele, hoje, o mistério salvífico da sua cruz (João Paulo II, Saragoça, 06.11.1982)"






"Passavam assim os dias da Jacinta, quando Nosso Senhor
mandou a pneumónica, que a prostrou em cama, com seu Irmãozinho
 Nas vésperas de adoecer dizia:
– Dói-me tanto a cabeça e tenho tanta sede! Mas não quero
beber, para sofrer pelos pecadores.

Quando eu(Lucia) ia primeiro ao quarto dela, dizia:
Jacinta– Agora vai ver o Francisco; eu faço o sacrifício de ficar aqui
sozinha.
Um dia, sua mãe levou-lhe uma xícara de leite e disse-lhe que
o tomasse.
Jacinta– Não quero, minha mãe – respondeu, afastando com a mãozinha
a xícara.
Minha tia ateimou um pouco e depois retirou-se, dizendo:
– Não sei como Ihe hei-de fazer tomar alguma coisa, com tanto
fastio!
Logo que ficámos sós, perguntei-lhe:
Lúcia– Como desobedeces assim a tua mãe e não ofereces este
sacrifício a Nosso Senhor?
Ao ouvir isto, deixou cair algumas lágrimas, que eu tive a felicidade
de limpar, e disse:
Jacinta– Agora não me lembrei!
E chama pela mãe, pede-lhe perdão que toma tudo quanto ela
quiser. A mãe traz-lhe a xícara do leite; toma-o sem mostrar a mais
leve repugnância. Depois, diz-me:
– Se tu soubesses quanto me custou a tomar!
Em outra ocasião, disse-me:
– Cada vez me custa mais a tomar o leite e os caldos; mas
não digo nada. Tomo tudo por amor de Nosso Senhor e do
Imaculado Coração de Maria, nossa Mãezinha do Céu.

Perguntei-lhe um dia:
Lucia– Estás melhor?
Jacinta– Já sabes que não melhoro.
E acrescentou:
– Tenho tantas dores no peito! Mas não digo nada; sofro pela
conversão dos pecadores.
Quando, um dia, cheguei junto dela, perguntou-me:
Jacinta– Já fizeste hoje muitos sacrifícios? Eu fiz muitos. Minha mãe
foi-se embora e eu quis ir muitas vezes visitar o Francisco e não fui.

Visita de Nossa Senhora

Recuperou, no entanto, algumas melhoras. Pôde ainda levantar-
se e passava, então, os dias sentada na cama do irmãozinho.
Um dia mandou-me chamar: que fosse junto dela depressa.
Lá fui, correndo.
Jacinta– Nossa Senhora veio-nos ver e diz que vem buscar o Francisco
muito breve para o Céu. E a mim perguntou-me se queria
ainda converter mais pecadores. Disse-Lhe que sim. Disse-me que
ia para um hospital, que lá sofreria muito; que sofresse pela conversão
dos pecadores, em reparação dos pecados contra o
Imaculado Coração de Maria e por amor de Jesus. Perguntei se tu(Lucia)
ias comigo. Disse que não. Isto é o que me custa mais. Disse que ia
minha mãe levar-me e, depois, fico lá sozinha!
Depois, ficou algum tempo pensativa. Depois, acrescentou:
Jacinta– Se tu(Lucia) fosses comigo! O que mais me custa é ir sem ti. Se
calhar, o hospital é uma casa muito escura, onde não se vê nada;
e eu estou ali a sofrer sozinha! Mas não importa, sofro por amor de
Nosso Senhor, para reparar o Imaculado Coração de Maria, pela
conversão dos pecadores e pelo Santo Padre.
Quando chegou o momento de seu irmãozinho partir para o
Céu (21), ela fez as suas recomendações:
Jacinta– Dá muitas saudades minhas a Nosso Senhor e a Nossa
Senhora e diz-Lhes que sofro tudo quanto Eles quiserem, para
converter os pecadores e reparar o Imaculado Coração de Maria.
Sofreu muito com a morte do irmão. Ficava por muito tempo
pensativa; e se se Ihe perguntava no que estava a pensar, respondia:
– No Francisco. Quem me dera vê-lo!
E os olhos arrasavam-se-lhe de lágrimas.
Um dia, disse-lhe:
Lucia– A ti já te falta pouco para ires para o Céu; mas eu!
Jacinta– Coitadinha! Não chores. Lá, hei-de pedir muito, muito, por ti.
Tu, é Nossa Senhora que quer assim. Se me quisesse a mim, ficava
contente, para sofrer mais pelos pecadores.

No hospital de Ourém
Chegou também o dia de ir para o hospital (22), onde, na verdade,
teve muito que sofrer. Quando a mãe a foi visitar, perguntou-
-lhe se queria alguma coisa. Disse-lhe que queria ver-me(Lucia). Minha
tia, ainda que com inúmeros sacrifícios, lá me levou, logo que pôde
voltar. Logo que me viu, abraçou-me com alegria e pediu à mãe
que me deixasse ficar e fosse a fazer compras. Perguntei-lhe, então,
se sofria muito.
Jacinta– Sofro, sim; mas ofereço tudo pelos pecadores e para reparar
o Imaculado Coração de Maria.
Depois falou com entusiasmo de Nosso Senhor e de Nossa
Senhora e dizia:
– Gosto tanto de sofrer por Seu amor! Para dar-Lhes gosto! Eles
gostam muito de quem sofre para converter os pecadores.

Novas visitas de Nossa Senhora

De novo a Santíssima Virgem se dignou visitar a Jacinta, para
Ihe anunciar novas cruzes e sacrifícios. Deu-me a notícia e dizia-
-me:
Jacinta– Disse-me que vou para Lisboa, para outro hospital; que não
te torno a ver, nem os meus pais; que, depois de sofrer muito,
morro sozinha, mas que não tenha medo; que me vai lá Ela a buscar
para o Céu.
E chorando, abraçava-me e dizia:
– Nunca mais te torno a ver. Tu lá não me vais a visitar. Olha,
reza muito por mim, que morro sozinha.
Até que chegou o dia de ir para Lisboa, sofreu horrivelmente!
Abraçava-se a mim e dizia, chorando:
– Nunca mais te hei-de tornar a ver?! Nem a minha mãe, nem
os meus irmãos, nem o meu pai?! Nunca mais hei-de ver ninguém?!
E depois morro sozinha!
Lúcia– Não penses nisso – Ihe disse um dia.
Jacinta– Deixa-me pensar, porque, quanto mais penso, mais sofro; e
eu quero sofrer por amor de Nosso Senhor e pelos pecadores. E
depois não me importo! Nossa Senhora vai-me lá a buscar para o
Céu.
Às vezes beijava um crucifixo e, abraçando-o, dizia:
– Ó meu Jesus, eu Vos amo e quero sofrer muito por Vosso
amor.
Outras vezes dizia:
– Ó Jesus, agora podes converter muitos pecadores, porque
este sacrifício é muito grande!
Perguntava-me, às vezes:
– E vou morrer sem receber a Jesus escondido(Hóstia)? Se m’O levasse
Nossa Senhora, quando me for a buscar!...

Perguntei-lhe uma vez:
Lucia– Que vais a fazer no Céu?
Jacinta– Vou amar muito a Jesus, o Imaculado Coração de Maria,
pedir muito por ti, pelos pecadores, pelo Santo Padre, pelos meus
pais e irmãos e por todas essas pessoas que me têm pedido para
pedir por elas.

Quando a mãe se mostrava triste por a ver tão doentinha dizia:
– Não se aflija, minha Mãe: vou para o Céu. Lá hei-de pedir
muito por si.
Outras vezes, dizia:
– Não chore, eu estou bem.
Se Ihe perguntavam se precisava de alguma coisa, dizia:
– Muito obrigada, não preciso nada.
Quando se retiravam, dizia:
–Tenho muita sede, mas não quero beber; ofereço a Jesus
pelos pecadores.
Um dia que minha tia me fazia algumas perguntas, chamou-me
e disse-me:
– Não quero que digas a ninguém que eu sofro; nem à minha
mãe, porque não quero que se aflija.

Um dia, encontrei-a abraçando uma estampa de Nossa Senhora
e a dizer:
– Ó minha Mãezinha do Céu, então eu hei-de morrer sozinha?
A pobre criança parecia assustar-se com a ideia de morrer
sozinha. Para a animar, dizia-lhe:
Lucia Que te importa morrer sozinha, se Nossa Senhora te vai a
buscar?
Jacinta– É verdade! Não me importa nada. Mas não sei como é; às
vezes não me lembro que Ela me vai a buscar, só me lembro que
morro sem tu(Lucia) estares ao pé de mim.

(Trata-se do diálogo entre Lúcia e Jacinta do livro "Memórias de Irmã Lúcia I"
Jacinta tinha 10 anos e Lúcia 13)
Jacinta, ao sete anos.

O Sofrimento que salva - Parte 1

Há que se compreender o valor salvífico que há para Deus no sofrimento de cada um. O sofrimento é para Deus uma forma de purificar uma pessoa das manchas dos pecados. À princípio se sofre para purificar a si, como penitencia dos próprios pecados, isto é, cumprir a justiça Divina. Com isso, obtem-se pouco a pouco a santificação.
Em termos quantitativos, com a penitencia se sai do saldo negativo de ofensas a Deus para não ir ao Inferno. Não devendo nada, ja´é suficiente para não cair na morte eterna. Além disso, é preciso acumular graças (saldo positivo) para subir ao Céu. Quem morre, salvo do Inferno por uma lasquinha de misericórdia Divina, se encontra no Purgatório. Uma Alma vai ao Purgatório para purificar-se de toda mancha do pecado, mas não pode obter graças para si, que é justamento o que precisa para subir ao Céu.

Somente os vivos e os Santos no Céu podem interceder pelas Almas do Purgatório, isto é, num ato de Amor,  pode-se obter graças por outro. No caso das almas do purgatório, elas só saem de lá depois que tiverem pago todas as penas na quantidade de tempo determinada por Deus. Os vivos e os Santos podem fazer coisas e oferecerem às almas e Deus as distribuem saldando a divida daquelas que mais precisarem.

Desta  forma, suas penas são reduzidas ou sanadas por outros. Porém, a graça é obtida tanto no sofrimento quanto na alegria. Um sorriso com amor, num ato de caridade ou bondade, aos olhos do Bom Pai pode ser um imenso ato de amor e fonte de graças para quem o faz. As graças deste sorriso podem ser oferecidas tambem as almas. Na misericordia e justiça Divina nada passa despercebido. Tudo é contabilizado.Entre outras coisas também, missas podem ser celebradas para as almas, jejuns, orações e gestos de caridade.

Explico tudo isso, para explicar de que maneira podemos participar na salvação de toda a humanidade, principalmente dos mais pecadores. Da mesma forma que ocorre com as almas do purgatório, somente por Divina Misericórdia, podemos acumular graças salvificas para os pecadores. O que mais agrada a Deus é o sofrimento, nos méritos do enorme e maior sofrimento que já existiu por amor, a Paixão de Cristo. É na união do sofrimento humano com a união ao sofrimento de Jesus Cristo que obtemos grande graça do perdão e misericórdia divina: a Salvação de nossas almas. Assim Jesus fez por nós, se ofereceu em sacrificio de seu sofrimento por nós, pagou por nossas penas, fez a maior penitencia. E foi tão cheia de graças que serviria para salvar toda a humanidade, se esta quisesse.E como se não bastasse isso, Ele se oferece novamente em todas as Missas que são Celebradas em todos os lugares no mundo inteiro (na Eucaristia).
 Ele é novamente levado ao Calvario e oferecido em Sacrificio a  Deus por nós.


Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo!

"Lembrai-vos que fostes despojado de Vossas vestes e revestido com as vestes da irrisão, que Vos velaram os olhos e a face, que Vos deram bofetadas, que Vos coroaram de espinhos, que Vos puseram uma cana na mão e que, atado a uma coluna, fostes despedaçado por golpes e acabrunhado de afrontas e ultrajes"(Oração de Santa Brigida)
 E isto, não é algo que a Ciencia ou intelectuais possam compreender. Isto é um Misterio Divino. E ponto final. Entenderemos na outra vida esta forma de aliança que tanto agrada a Deus: sacrificar-se pelos outros.
Cada um de nós é convidado a se sacrificar pelo irmão, por aqueles que não crêem e que não amam. Por Àqueles que cospem na face de Deus que o maldizem, assim como fizeram com Jesus na Cruz e em toda a sua Paixão. Nós podemos também nos sacrificar com Cristo, oferecendo nossos sofrimentos pelos outros aliando-nos a Sua Cruz Salvifica!!

"Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos"
perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não
Vos amam.